Do Neolítico à reconquista Cristã


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Os registos de ocupação humana desta cidade portuguesa datam a pré-história, nomeadamente o período Neolítico (aproximadamente 10.000 a.C.).

Durante a ocupação romana (218-201 a.C.), Setúbal experimentou um desenvolvimento exponencial. Os romanos instalaram fábricas de salga de peixe e fornos para cerâmica que desenvolveram igualmente.


Com a presença romana, nos séculos I a IV d.C., nasceu "Cetóbriga" (posteriormente Setúbal), um importante núcleo urbano e industrial.


Os habitantes desta cidade dedicavam-se à salga do peixe devido à privilegiada zona costeira que apresenta.


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Apesar deste grande desenvolvimento na região, o desaparecimento da povoação, entre os séculos VI e XII, começou a ser notável devido à queda do império romano, às invasões bárbaras e à constante pirataria de outros povos inimigos.


Da reconquista Cristã aos finais do séc XVI



Durante o período de "desaparecimento" desta região conseguiu-se crescer em habitantes, poder militar, económico e geográfico.

A época dos Descobrimentos e as conquistas em África trouxeram bastantes benefícios a Setúbal: a vila desenvolveu diversas actividades económicas, ligadas à indústria naval e comércio marítimo, obtendo assim rendimentos elevados com os direitos aduaneiros.

É nos finais do século XV, período de desenvolvimento da nação, que é construído o Convento de Jesus para acolher a Ordem dos Franciscanos. Ora, sabe-se que, o arquiteto que desenvolveu este convento foi o mesmo que se ocupou do Mosteiro dos Jerónimos.


Em 1580, os habitantes desta cidade apoiaram a posição de D. António Prior do Crato na defesa da nação portuguesa contra a ocupação castelhana.



Do séc. XVII à atualidade


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No século XVII, Setúbal atinge o seu auge de prosperidade quando o sal assume um papel principal  como moeda de troca e retribuição dos apoios militares fornecido pelos estados europeus a Portugal no período durante e após as guerras da Restauração da Independência.

Contudo este progresso económico é interrompido com o terramoto de 1755 que devastou algumas freguesias desta região.

A partir da segunda metade do séc. XIX chegaram os caminhos-de-ferro e iniciaram-se também as obras de aterro sobre o rio. É também neste período que se começaram a construir as primeiras fábricas de conservas de sardinha em azeite e, em paralelo, ganharam fama as laranjas e o moscatel de Setúbal. 

No século seguinte a prosperidade da cidade refletiu-se na criação de novos espaços urbanísticos, através de criação de ruas e avenidas importantes.


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